comunidade

O envelhecimento

A expectativa de vida triplicou nos últimos tempos. Dependendo da classe social e do país, a longevidade já alcança os 90 anos, podendo passar a 120 dentro de pouco tempo. Para Gaudêncio, a única forma de não desenvolver um envelhecimento patológico é saber lidar com as mudanças. Manter-se jovem implica ter coragem de abandonar os caminhos pré-estabelecidos das relações emocionais e racionais para construir novos rumos. Paulo Gaudêncio é psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina da USP. Lecionou nos cursos de graduação e pós-graduação da PUC-SP e PUC-Sorocaba; na Faculdade de Filosofia Sedes Sapientia e no curso de pós-graduação em Medicina Esportiva da Faculdade de Educação Física da USP. É docente do MBA da Media Marketing School e do Programa Avançado de Desenvolvimento de Executivos da Unisinos-RS. Dedica-se à psicoterapia de grupo há 40 anos.

Por que a política nos incomoda tanto?

Com Marco Aurélio Nogueira, livre-docente em Ciência Política.
O século XXI anuncia-se estruturado sobre contextos complexos e turbulentos. Tudo pressiona a política a se converter em algo mais frio, mais distante dos cidadãos comuns. O horror à política expressa não apenas a dificuldade de adaptação a um quadro de crise de mudança acelerada, mas sobretudo de governá-lo e superá-lo. Por que a política nos incomoda tanto?.

Direito à comunicação 2

O episódio 12 do programa Direitos de Resposta continua investigando o direito à comunicação. Participam Gustavo Gindre (jornalista, mestre em Comunicação e Cultura, fundador do Instituto de Estudos e Projetos em Educação e Cultura  e membro do Intervozes) e Sergio Gomes, da OBORÉ Projetos Especiais em Comunicação e Artes. Conta Gindre: “Eu participei de uma experiência numa rádio comunitária do Rio de Janeiro feita num hospital psiquiátrico. E envolvia a comunidade do entorno. E eu lembro que tinha um programa de rádio que era pra dona de casa. E era um grupo de senhoras que se reunia lá, que resolveu fazer. E a primeira vez que uma senhora foi falar ela falou que não tinha o que dizer. ‘Minha vida não tem nada de importante, porque tradicionalmente a gente acostumou a ver a TV e o rádio ser reservado pras pessoas ditas especiais, celebridades, gente com vidas monumentais. De repente ela achava que ela não tinha nada pra dizer. Só que ela descobriu que ela tinha um monte de coisas a dizer. Que a vida dela, a vida da comunidade dela, estava repleta de fatos, de coisas boas e ruins que ela sabia, que a história dela sabia, que a cultura dela sabia, e que ela podia dizer. E isso mudou a vida dela. E muda a vida de muita gente. Quando as pessoas passam a perceber que o importante não é só Brasília, não é só aquilo que passa na tela da televisão. O noticiário é estruturado assim: se morrem 200 indianos, 400 pessoas no Iraque, não tem muita importância. Agora se morrem dois americanos numa geada na Flórida, aí – geada, na Flórida? – aí todo mundo vai noticiar e vai ter importância. E de repente a gente passa a dar valor diferente à vida humana, dependendo do tipo de destaque que a imprensa dá”.

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