literatura

mapa da literatura

O português é a quarta língua mais falada do mundo. São 9 países que têm como língua oficial ou uma delas o português. A produção literária espalhada por esses países produziu grandes clássicos que transcenderam a barreira da língua. Neste documentário, vemos como um angolano que cresceu em Portugal, um moçambicano, uma carioca e um paulistano são influenciados por suas cidades para criar suas obras. Mapa da Literatura cria uma narrativa da geografia desses lugares através da produção em língua portuguesa.

Um filme Liquid Media Lab.

O encontro com o outro

Joel Rufino dos Santos aborda o conceito de democracia racial e de cultura universal. Diz que na vida, todo tempo, estão nascendo processos culturais autônomos, com relação ao mercado e ao Estado, que em um determinado momento são apropriados por eles. Esses processos culturais produzem seus intelectuais que inventam, criam, educam. Rufino coloca que a democracia, os direitos humanos e a cultura não são universais. Joel Rufino dos Santos é doutor em comunicação e cultura pela UFRJ, onde leciona Literatura. Historiador, romancista e membro do Comitê Científico Internacional do Programa Rota do Escravo – UNESCO. Publicou “A história política do futebol brasileiro”; “Crônicas de indomáveis delírios” e “Quando eu voltei, tive uma surpresa”, premiado com o troféu Orígenes Lessa, na categoria Melhor para o Jovem, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, em 2000.

Agir contra o destino – a tragédia grega e o combate contra a destruição anunciada

Com Antonio Medina Rodrigues, professor de Língua e Literatura Grega na USP. Conferencista da Casa do Saber, Medina é, também, tradutor, poeta e ensaísta. “A primeira coisa que assusta ou deixa perplexo alguém hoje é saber que o mundo tão culto como o mundo grego acreditasse em fatalidade: aquilo que tem que ser, será. Em geral esta ideia está em todos os folclores do mundo inteiro, esta superstição em relação a um futuro, e este futuro é desastroso. Mas que os gregos, que viveram a Era das Luzes no século V, acreditassem nesta relação fatal que a vida tem com os deuses. Esta parece ser a razão da fatalidade: o ser humano sabe que alguma coisa vai lhe acontecer.”

Policarpo Quaresma e a questão da língua brasileira

Ricardo Lísias estreou com Cobertor de Estrelas (Rio de Janeiro: Rocco, 1999), que será publicado na Espanha, em galego e depois em castelhano, ainda em 2005. Publicou, ainda, as novelas Capuz (são paulo: hedra, 2001) e dos nervos (São Paulo: Hedra, 2004). Escreveu textos críticos esparsos, algumas resenhas para jornais e trabalhos de literatura infantil. Traduziu, dentre outros, Oliver Twist, de Charles Dickens, e Flor do Deserto, de Waris Dirie. Graduado em Letras pela Unicamp, é mestre em Teoria Literária pela mesma universidade e doutor em Literatura Brasileira pela USP.

Identidade latino-americana

Com Fábio Magalhães, museólogo. Esta palestra integra o módulo “Identidades da arte hoje” do Café Filosófico, sob a curadoria de Jorge Coli, professor de história da arte na Unicamp. A pintura como campo de experimentação, ou campo de batalha, como dizia Lavapiés, de novos signos, e a preocupação em criar um novo vocabulário plástico. A análise se centra em torno dos casos de Miró e de Tapiés. Ambos, ao interpretar textos poéticos, mergulham livremente no fluxo que os textos propiciam. O texto deixa de ser, assim, um campo de amarras e de limitações. Ao contrário, torna-se elemento provocador para criação de poéticas visuais. A obra, portanto, não se apresenta como simples ilustração.

Scroll to top