moradia

O lugar dos pobres na cidade – modelos de provisão habitacional e política urbana

Fala Laura Bueno, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas: “É necessário uma definição de qual é o espaço que as pessoas pobres, mais pobres, vão ter na cidade, para que elas tenham acesso à cidade. Não o espaço segregado, de má qualidade. Porque a maior parte da nossa população, e ainda mais se vemos em escala brasileira e latino-americana, não tem rendimentos próprios, não gera renda suficiente para adquirir a maior parte dos bens no mercado, especialmente a moradia. Porque a moradia é uma mercadoria especial. Ela é uma mercadoria que requer muitos recursos financeiros para a sua produção, tanto que o próprio empresário precisa de financiamento para construir a moradia, e requer também financiamento ou muita poupança para o seu consumo, para comprar uma casa. Todos nós sabemos que a moradia é o bem mais caro. Você consegue comprar um carro, uma televisão, todos os eletrodomésticos, com facilidades de financiamento, inclusive muito maiores, do que uma casa.”

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Direitos Humanos

Com Ferréz, romancista, contista, poeta e empreendedor, e Oscar Vilhena Vieira, doutor pela USP e pós-doutor pela Universidade de Oxford,  professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas.

Direito Humano é uma concepção ampla e não se refere apenas a violência e agressões físicas. Saúde, educação, moradia, trabalho, igualdade entre todos e todas, garantia da liberdade também são direitos humanos – e cabe ao Estado o papel de garanti-los através de políticas públicas. A exclusão social é a grande responsável pelas violações dos direitos humanos econômicos, sociais e culturais no mundo hoje. Há causas estruturais para as violações de direitos no Brasil – não são meros deslizes morais ou excessos de algumas pessoas. As principais vítimas das violações de direitos humanos estão nos setores excluídos e menos privilegiados da sociedade.

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