psicanálise

ensaio sobre telas

Vivemos tempos da virtualidade das relações, independente da idade. A exigência de estar permanentemente online inaugura uma forma de convívio onde as pessoas podem estar de corpo presente, mas, psiquicamente ausentes, olhando cada um para sua janela virtual. Como essa nova maneira de estar junto afeta nossas vidas? Como conservar o contato que séculos de relações analógicas trouxeram, sem nos tornarmos inimigos da tecnologia? A psicanalista Julieta Jerusalinsky discute esse tema junto com outros grandes nomes como o comunicador Marcelo Tas, e os filósofos Mario Sergio Cortella e Luiz Felipe Pondé, além do educador Silvio Barini. Ensaio sobre telas é, ao mesmo tempo, um ensaio de pensadores sobre esta sociedade de telas, e um formato de documentário que explora o remix, na tela da sua TV, computador ou celular.

Um filme Liquid Media Lab.

Pílulas e palavras

O que podem a psiquiatria, a psicanálise e as psicoterapias, com suas pílulas e palavras, fazer por quem vive se debatendo com os sintomas da modernidade? E o quanto responsabilizam-se por suas tecnologias químicas e verbais, e por seus efeitos psíquicos e sociais, os psiquiatras, os psicanalistas e os psicoterapeutas atuais? E aqueles que se colocam na posição de paciente, delegam aos clínicos a responsabilidade pela “cura” de seus sintomas ou assumem a responsabilidade por sua infelicidade cotidiana? E será que existe mesmo um “sofrimento novo” ou trata-se apenas da velha e conhecida angústia humana repaginada pelas palavras criativas dos nossos intelectuais? Embora se possa mesmo fazer este questionamento, parece inegável que há uma “vivência contemporânea” das velhas angústias humanas, e mais inegável ainda é a existências de “remédios contemporâneos” para estas vivências.

Um documentário de Pedro Caldas.

Pílulas e palavras (legendas em inglês)

O que podem a psiquiatria, a psicanálise e as psicoterapias, com suas pílulas e palavras, fazer por quem vive se debatendo com os sintomas da modernidade? E o quanto responsabilizam-se por suas tecnologias químicas e verbais, e por seus efeitos psíquicos e sociais, os psiquiatras, os psicanalistas e os psicoterapeutas atuais? E aqueles que se colocam na posição de paciente, delegam aos clínicos a responsabilidade pela “cura” de seus sintomas ou assumem a responsabilidade por sua infelicidade cotidiana? E será que existe mesmo um “sofrimento novo” ou trata-se apenas da velha e conhecida angústia humana repaginada pelas palavras criativas dos nossos intelectuais? Embora se possa mesmo fazer este questionamento, parece inegável que há uma “vivência contemporânea” das velhas angústias humanas, e mais inegável ainda é a existências de “remédios contemporâneos” para estas vivências.

Um documentário de Pedro Caldas.

Pílulas e palavras (legendas em português)

O que podem a psiquiatria, a psicanálise e as psicoterapias, com suas pílulas e palavras, fazer por quem vive se debatendo com os sintomas da modernidade? E o quanto responsabilizam-se por suas tecnologias químicas e verbais, e por seus efeitos psíquicos e sociais, os psiquiatras, os psicanalistas e os psicoterapeutas atuais? E aqueles que se colocam na posição de paciente, delegam aos clínicos a responsabilidade pela “cura” de seus sintomas ou assumem a responsabilidade por sua infelicidade cotidiana? E será que existe mesmo um “sofrimento novo” ou trata-se apenas da velha e conhecida angústia humana repaginada pelas palavras criativas dos nossos intelectuais? Embora se possa mesmo fazer este questionamento, parece inegável que há uma “vivência contemporânea” das velhas angústias humanas, e mais inegável ainda é a existências de “remédios contemporâneos” para estas vivências.

Um documentário de Pedro Caldas.

 

Identidades sociais e ressentimento psicológico

Esta edição do Café Filosófico é com Maria Rita Kehl. A palestra integra o módulo “Identidades contemporâneas: a psicanálise e os novos tempos da subjetividade”, que é de curadoria do psicanalista Jurandir Freire Costa.

Édipo, adeus: o enfraquecimento do pai

“Pra aceitarmos a questão do Édipo, nós temos que aceitar a premissa fundamental que é a premissa do conflito do homem com a civilização. Se nós não aceitarmos essa premissa, nós não vamos falar em Édipo. O que Freud entende por conflito entre homem e a civilização? Quer dizer que entre o homem e a civilização não existe acordo possível. Porque tem sempre alguma coisa com ruído que rompe qualquer possibilidade de harmonia. Então existe sempre alguma coisa que lembra desse distanciamento e que nos leva a retomar a conversa. Se não fosse assim a gente fazia amor uma vez só na vida. Mas assim que a gente termina de fazer amor e diz eu te amo, a outra pessoa pergunta “mas ama mesmo?”. Quer dizer, a base freudiana diz que entre a pessoa e o mundo necessariamente existe uma distância. O homem não é co-natural, nem se comer o sanduíche natural da praia de Ipanema. O maior poeta brasileiro, tido como o maior poeta brasileiro, diz que não funcionam as tentativas que o homem pode fazer de ficar mais perto do mundo. Que o máximo que a gente consegue fazer ao tentar ser igualzinho ao mundo, por não suportar a distância em relação ao mundo, é fazer uma rima, mas jamais uma solução. Ou seja, se ele, Carlos Drummond de Andrade, resolvesse se chamar Raimundo, porque assim ficaria mais próximo do mundo, ele ainda assim teria uma rima, mas não uma solução. E o poeta diz do porquê disso, ao falar ‘porque é mais vasto o meu coração’. Porque tem algo na singularidade de cada um que está eternamente em conflito com qualquer resposta que o mundo possa dar. Nesse sentido, a psicanálise está muito longe de ser uma relação de harmonia. A psicanálise é a administração de conflito, igual à dívida brasileira, que não se paga, se administra”. Com o psicanalista Jorge Forbes.

Um elogio do excesso

O psicanalista e médico psiquiatra, jorge forbes apresenta o tema ‘Um elogio do excesso’, da série Café Filosófico em ‘Balanço do século XX – paradigmas do século XXI’. Na palestra Jorge Forbes explica como é que se cria a ponte entre o indivíduo e o mundo, fazendo uma análise dos padrões de comportamento da sociedade. Segundo ele, ‘o mundo é uma coisa que a gente interpreta’. Conhecer o posicionamento das pessoas é um passo muito importante para suas escolhas afetivas e profissionais, assim como também é muito importante saber optar, pois o estresse é causado justamente pela incapacidade de se fazer escolhas. Aqueles que são menos covardes para enfrentar os momentos conseguem mais facilmente chegar a soluções para seus problemas.

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