sexualidade

Sexo sem casamento

O médico psiquiatra Paulo Gaudêncio reflete sobre o sexo sem casamento. Gaudêncio é formado pela Faculdade de Medicina da USP. Lecionou nos cursos de graduação e pós-graduação da PUC-SP e PUC-Sorocaba; na Faculdade de Filosofia Sedes Sapientia e no curso de pós-graduação em Medicina Esportiva da Faculdade de Educação Física da USP. É docente do MBA da Media Marketing School e do Programa Avançado de Desenvolvimento de Executivos da Unisinos-RS. Dedica-se à psicoterapia de grupo há 40 anos.

A crise dos gêneros

Segundo Ivan Capelatto, a crise do gênero não é uma crise solitária. Não é uma questão de ser homem ou ser mulher. O que está em crise é o processo básico de identificação, a formação de um eu, a formação de um ego, a formação de uma crítica pessoal que permite que, no auge da angústia, alguns de nós possam fazer uma poesia, pintar um quadro, se apaixonar. A sociedade contemporânea desistiu de oferecer padrões de identidade psíquica, só oferece padrões de identidade social e é deles que nós começamos a viver, de símbolos. O símbolo da roupa, o símbolo do sexo, etc. Ivan Capelatto é psicólogo clínico e psicoterapeuta de crianças, adolescentes e famílias. Fundador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Autismo e outras Psicoses Infantis (GEDAPI), e supervisor do Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicopatologias da Família na Infância e Adolescência (Geic) de Cuiabá e Londrina. Professor convidado do The Milton H. Erickson Foundation Inc. (Phoenix, Arizona, Estados Unidos da América) e professor do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina da PUC/PR. Autor da obra “Diálogos sobre a afetividade – o nosso lugar de cuidar”.

Casamento sem sexo

O casamento, como mostra o teatro, a literatura, o cinema, desde sempre, uma fonte inesgotável de atritos, afirma o psicanalista Renato Mezan, professor da PUC-SP e coordenador da revista de psicanálise Percurso. Nesta palestra ele convida para uma reflexão sobre casamento sem sexo.

Aprender a amar no teatro

Com o psicanalista Contardo Calligaris, curador do módulo “Século XXI: amar é coisa que se aprende”, e o dramaturgo e diretor teatral Gerald Thomas.

O casamento como fato afetivo

O casamento é uma das instituições humanas mais difíceis de definir. Ao longo da história, ele serviu nas suas origens como uma maneira de preservar a tribo, passou por uma fase em que servia para preservar o patrimônio de grupos e só muito recentemente na história da humanidade é visto como um fato afetivo.

Para falar desses vários, ângulos do casamento fato social, jurídico, afetivo, cultural, neste primeiro programa do módulo “o casamento como formação da identidade” o psicanalista Ivan Capelato investiga as relações entre o casamento e o nosso psiquismo. e apresenta uma abordagem incomoda e ousada.

Para capelato, a base afetiva do casamento não é o amor, mas sim a angústia. angústia que, segundo Freud e Lacan, nos move sempre na busca impossível para preencher um vazio existencial. E que acaba nos trazendo a aliança com o outro.

A pornografia

Eliane Robert Moraes fala sobre a representação erótica no âmbito da literatura e do ponto de vista histórico, abordando a distinção feita pelo senso comum entre erotismo e pornografia. A ideia de que o erotismo seria aquilo que é velado, em contraposição à pornografia, está na base de um apelo moral que também varia a cada época. A difusão da pornografia no último século ocorre com a consolidação, de um lado, de um comércio de repertório considerado obsceno e, de outro, de novas representações do sexo como arte erótica. Para ela, a pornografia revela uma forma de conhecimento que supõe um aprendizado e uma possibilidade transformadora. Eliane é doutora em Filosofia pela USP, professora de Estética e Literatura na Faculdade de Comunicação e Filosofia PUC-SP, crítica literária e autora de obras como Marquês de Sade – um libertino no salão dos filósofos.

Direitos sexuais e reprodutivos

O episódio 27 do programa Direitos de Resposta trata dos direitos sexuais e reprodutivos. Com a participação de Yuri Puello Orozco (teóloga, doutora em Ciências da Religião e integra a equipe da ONG Católicas Pelo Direito de Decidir) e Márcia Regina Giovanetti (assistente social, trabalha na área de prevenção da Coordenação Estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis de São Paulo, e coordena o Comitê Técnico da Diversidade Sexual e Prevenção às DST/HIV/Aids do Estado de São Paulo).

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