O casamento, como mostra o teatro, a literatura, o cinema, desde sempre, uma fonte inesgotável de atritos, afirma o psicanalista Renato Mezan, professor da PUC-SP e coordenador da revista de psicanálise Percurso. Nesta palestra ele convida para uma reflexão sobre casamento sem sexo.
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O encontro com o outro
Joel Rufino dos Santos aborda o conceito de democracia racial e de cultura universal. Diz que na vida, todo tempo, estão nascendo processos culturais autônomos, com relação ao mercado e ao Estado, que em um determinado momento são apropriados por eles. Esses processos culturais produzem seus intelectuais que inventam, criam, educam. Rufino coloca que a democracia, os direitos humanos e a cultura não são universais. Joel Rufino dos Santos é doutor em comunicação e cultura pela UFRJ, onde leciona Literatura. Historiador, romancista e membro do Comitê Científico Internacional do Programa Rota do Escravo – UNESCO. Publicou “A história política do futebol brasileiro”; “Crônicas de indomáveis delírios” e “Quando eu voltei, tive uma surpresa”, premiado com o troféu Orígenes Lessa, na categoria Melhor para o Jovem, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, em 2000.
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A sexualidade
Flávio Gikovate analisa que na cultura ocidental, o sexo sempre esteve associado à agressividade, ao jogo de poder, à competição, ao consumismo e à guerra dos sexos e não ao amor. Para Gikovate, a raiva puxa o desejo e está presente nas escolhas afetivas. Seu livro A libertação sexual fundamenta-se na ideia de que esta associação precisa ser desfeita em dois fenômenos distintos. Para ele, amor é uma sensação de paz e aconchego que se experimenta com o outro e sexo é uma sensação física de excitação que pode se experimentar sozinho.
Flávio Gikovate: médico psicoterapeuta formado pela USP em 1966, foi assistente clínico no Institute of psychiatry da Universidade de Londres. Colaborador de diversas revistas e jornais, autor de mais de 20 livros sobre os principais aspectos dos conflitos íntimos, especialmente os relacionados com a vida afetiva e sexual.
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Por que a política nos incomoda tanto?
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O século XXI anuncia-se estruturado sobre contextos complexos e turbulentos. Tudo pressiona a política a se converter em algo mais frio, mais distante dos cidadãos comuns. O horror à política expressa não apenas a dificuldade de adaptação a um quadro de crise de mudança acelerada, mas sobretudo de governá-lo e superá-lo. Por que a política nos incomoda tanto?.Post Views: 969