A expectativa de vida triplicou nos últimos tempos. Dependendo da classe social e do país, a longevidade já alcança os 90 anos, podendo passar a 120 dentro de pouco tempo. Para Gaudêncio, a única forma de não desenvolver um envelhecimento patológico é saber lidar com as mudanças. Manter-se jovem implica ter coragem de abandonar os caminhos pré-estabelecidos das relações emocionais e racionais para construir novos rumos. Paulo Gaudêncio é psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina da USP. Lecionou nos cursos de graduação e pós-graduação da PUC-SP e PUC-Sorocaba; na Faculdade de Filosofia Sedes Sapientia e no curso de pós-graduação em Medicina Esportiva da Faculdade de Educação Física da USP. É docente do MBA da Media Marketing School e do Programa Avançado de Desenvolvimento de Executivos da Unisinos-RS. Dedica-se à psicoterapia de grupo há 40 anos.
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Agir contra as adversidades: o imprevisto
“Eu quero fazer uma reflexão que leve a uma proposta de solução para uma sociedade que está tão aflita quanto a seus filhos, ao trabalho, ao amor. Por quanto tempo vão durar cada uma dessas relações? Que tipo de garantias eu posso ter de segurança, estabilidade?”. Com Jorge Forbes, psicanalista e médico psiquiatra, Doutor em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo – USP – Faculdade de Medicina. Mestre em Psicanálise pela Universidade Paris VIII.
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O meu mundo caiu: o desemprego
O encontro discute a ação neste mundo em que a liberdade tem por preço a insegurança. Não perdemos só emprego: desaparecem as profissões. Como refazer a vida quando um dos fatores que mais lhe dá sentido se torna instável? Com Ladislau Dowbor, formado em economia política pela Universidade de Lausanne, Suiça; doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, Polônia (1976). Atualmente é professor titular no departamento de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nas áreas de economia e administração.
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Direitos Humanos
Com Ferréz, romancista, contista, poeta e empreendedor, e Oscar Vilhena Vieira, doutor pela USP e pós-doutor pela Universidade de Oxford, professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas.
Direito Humano é uma concepção ampla e não se refere apenas a violência e agressões físicas. Saúde, educação, moradia, trabalho, igualdade entre todos e todas, garantia da liberdade também são direitos humanos – e cabe ao Estado o papel de garanti-los através de políticas públicas. A exclusão social é a grande responsável pelas violações dos direitos humanos econômicos, sociais e culturais no mundo hoje. Há causas estruturais para as violações de direitos no Brasil – não são meros deslizes morais ou excessos de algumas pessoas. As principais vítimas das violações de direitos humanos estão nos setores excluídos e menos privilegiados da sociedade.