O programa a seguir, com as presenças de Denise Carreira (relatora do Brasil para o direito humano à Educação) e Lisete Arelaro (pedagoga e doutora em Educação), é uma produção independente exibida em cumprimento a acordo judicial celebrado por esta emissora com o Ministério Público Federal e seis organizações da sociedade civil que moveram ação civil coletiva contra a violação de direitos humanos ocorrida no programa Tarde Quente da Rede TV!.
Saiba mais sobre o programa Direitos de Resposta.
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Identidade nacional e arte contemporânea
Com Tadeu Chiarelli, crítico de arte, curador e professor do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
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A crise dos gêneros
Segundo Ivan Capelatto, a crise do gênero não é uma crise solitária. Não é uma questão de ser homem ou ser mulher. O que está em crise é o processo básico de identificação, a formação de um eu, a formação de um ego, a formação de uma crítica pessoal que permite que, no auge da angústia, alguns de nós possam fazer uma poesia, pintar um quadro, se apaixonar. A sociedade contemporânea desistiu de oferecer padrões de identidade psíquica, só oferece padrões de identidade social e é deles que nós começamos a viver, de símbolos. O símbolo da roupa, o símbolo do sexo, etc. Ivan Capelatto é psicólogo clínico e psicoterapeuta de crianças, adolescentes e famílias. Fundador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Autismo e outras Psicoses Infantis (GEDAPI), e supervisor do Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicopatologias da Família na Infância e Adolescência (Geic) de Cuiabá e Londrina. Professor convidado do The Milton H. Erickson Foundation Inc. (Phoenix, Arizona, Estados Unidos da América) e professor do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina da PUC/PR. Autor da obra “Diálogos sobre a afetividade – o nosso lugar de cuidar”.
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Política territorial e capacidade administrativa
A gestora Miriam Belchior fala sobre o quanto a capacidade administrativa pode tolher as possibilidades de uma política territorial. “É fundamental considerar o pano de fundo em que esse debate se insere, que é a crise do Estado, e que estabelece limites e oportunidades para a discussão e para o aumento da capacidade administrativa. É na década de 1980 que se começa a questionar o tamanho do Estado de bem estar social. E começa a aparecer o jargão de Estado mínimo. Tudo é o mercado. Do lado do mercado está o bem. Do lado do Estado está o mal. Felizmente essa dicotomia acaba na década de 1990, quando a discussão passa a ser sobre o novo papel do Estado. Nesse contexto, falar de crise administrativa é falar sobre o limite que o Estado coloca sobre as iniciativas para o seu fortalecimento. Na medida em que se nega o espaço legítimo, qualquer iniciativa de fortalecê-lo é vista como desnecessária. Ou seja, ele momento de crise do Estado coloca um limite pra quem quer aumentar a capacidade do Estado funcionar melhor. Então qualquer contratação no âmbito do Estado é vista como empreguismo, mesmo em áreas que não tem nenhum aparelhamento, como a área ambiental, que é muito recente. Mas falar sobre capacidade também é falar sobre oportunidade. Afinal, se está em crise, é preciso melhorar seu funcionamento. Promover o enfrentamento das três dimensões da crise: a econômica (incapacidade para o financiamento), administrativa (burocratizada, centralizada, ineficiente) e política (distanciada dos cidadãos)”. Também com Eduardo Marques.
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