Com Faustino Teixeira, cientista da religião.
Vive-se hoje um tempo obscuro e difícil, marcado pela globalização excludente e pelo desgaste da compaixão. As religiões têm uma tarefa essencial na oxigenação de sentido e na afirmação da dignidade da criação.
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Direito à saúde
O programa a seguir, do qual participam Fernando Aith (mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito, sócio fundador do Centro de Direitos Humanos e consultor da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde) e Patrícia Villas Boas (psicóloga, trabalha no programa Saúde da Família da Cidade Ademar e é militante do movimento da Luta Anti-Manicomial), é uma produção independente exibida em cumprimento a acordo judicial celebrado entre a Rede TV!, o Ministério Público Federal e seis organizações da sociedade civil que moveram ação civil coletiva contra a violação de direitos humanos ocorrida no programa Tarde Quente.
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O sexo como mito
A partir da análise do conto “Notas Antropofágicas e cartas de um sedutor”, de Hilda Hilst, Eliane Robert Moraes comenta que a capacidade da fantasia erótica invade outros espaços, de preferência aqueles que são um oposto da atividade erótica, como é o caso da religião. Para ela, a fantasia sexual é dominante, imperialista, colonialista, e coloniza tudo o que está em sua volta. Avança sobre áreas não sexuais, erotizando-as. Outros autores citados por Eliane são Sthendal e Marquês de Sade. Para stendhal, o amor é um prazer da imaginação, e para Sade, toda felicidade do homem está na imaginação. Na concepção de Eliane, a máxima do erotismo ocidental é: amo, logo penso ou, amo, logo escrevo. Eliane Robert Moraes é professora de Literatura na PUC-SP, crítica literária e autora dos livros “Sade: a felicidade libertina e o corpo possível”.
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O necessário retorno ao mundo vivido
Estamos numa época em que impera a visão científica do mundo. Acha-se que as teorias científicas têm um valor ontológico – e que, portanto, a filosofia tornou-se inútil. As ciências dão uma imagem limitada e abstrata da realidade, que pressupõe uma camada de experiência mais originária, pela qual entramos em contato primeiro com a realidade, isto é, pela qual percebemos o mundo. O intuito da fenomenologia, uma das vertentes mais importantes da filosofia do século XX, é tentar descrever esta camada originária da experiência. Tarefa muito difícil, uma vez que essa camada fica encoberta pelas construções e projeções da cultura e da ciência. Merlau-Ponty dedicou sua obra inteira a uma fenomenologia da percepção, que visa dar conta da realidade tal como ela aparece originariamente. Da presença em estado puro, ou seja, do mundo sensível, antes que tenham sido encobertos pelas categorias oriundas da ação prática e do conhecimento científico. Com o filósofo francês Renaud Barbaras.
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