Olgária Matos aborda, a partir dos gregos, como os laços afetivos são construídos e quais as consequências da sua ruptura, onde a ideia de amizade estava associada diretamente ao espaço público e regia as relações entre os iguais, os cidadãos da pólis. A essa visão política da amizade, os renascentistas acrescentam a ideia do divino. Para eles, a amizade é uma experiência sacra e pela amizade o homem se diviniza. Olgária Matos fala também sobre a perda da amizade no mundo contemporâneo e as consequências desse processo.