Ética no relacionamento
A qualquer momento podemos recomeçar nossa vida amorosa. Como escolhemos entre a lealdade de um companheiro de muitos anos e a paixão que pode redefinir o sentido das coisas? Com o psicanalista Alejandro Luis Viviani.
A qualquer momento podemos recomeçar nossa vida amorosa. Como escolhemos entre a lealdade de um companheiro de muitos anos e a paixão que pode redefinir o sentido das coisas? Com o psicanalista Alejandro Luis Viviani.
Desde Thomas Morus até Ernst Bloch com seu princípio esperança, não podemos pensar a utopia senão como o motor mesmo de toda criação. Em certa medida, todo ato criativo é um ato utópico.
Em uma sociedade que anestesia sentidos e facilita o gozo, o desejo perde espaço para as “pulsões”, trazendo como resultado o aumento da violência auto e heterodirigida, a confusão sexual e a perda do sonho, da crença.
Esperamos muito do amor. Ele dá boa parte do sentido das nossas vidas. Como fazer para que ele possa ser parte de uma vida boa, que não seja tão privada, tão egoísta, mas leve em conta o outro, o bem comum e a coisa pública? Com o psicoterapeuta Ivan Capelatto.
Milênios de fome acostumaram o homem a valorizar a comida. Contos populares como João e Maria mostram o fascínio pelos alimentos gostoso. Mas quando muita comida está disponível, engordamos. Como conviver bem com a abundância? Com a historiadora Mary Del Priore.
A análise antepõe a compaixão à responsabilidade amorosa. Aquela é irresponsável, portanto não é virtude. Para Lacan, compaixão significa “eu sinto pelo outro para não sentir em mim”. A compaixão é, portanto, o uso do outro sem dar a chance ao outro de se responsabilizar por sua vida.
O psiquiatra Jurandir Freire Costa discutiu os efeitos da moral do espetáculo na construção da identidade do consumidor e da “personalidade somática”. A tese central foi a de que as duas formas de subjetivação produzem conflitos tanto na esfera da consciência do corpo quando na esfera das relações com a figura da autoridade moral.
O filósofo André Martins apresentou a busca por soluções mágicas – espirituais ou medicamentosas – para problemas psíquicos como ligada à dificuldade de abrir mão da identificação dos valores dominantes da sociedade atual.
O casamento sob o ponto de vista estritamente antropológico é diferente nas diversas regiões do país e do planeta? Existem formas saudáveis de existir essa instituição, sem a rudeza do sentimento de obrigação? Com o antropólogo Carlos Rodrigues Brandão.