Café Filosófico

A China no século 21

“Quando a gente enfrenta um tema como a China, fica meio tolhido pela abundância de material. Não é porque a China é muito grande, mas porque é uma sociedade complexa, com 5 mil anos de história. Assunto não falta. A dificuldade é a gente selecionar o que a gente acha que é mais relevante. Havia uma previsão de que o século 21 seria o século chinês. Se a gente olha o comportamento da economia chinesa recente, fica pensando se essa profecia não tem razão de ser.”

Com Carlos Alonso Barbosa de Oliveira, doutor em ciências econômicas pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas e livre-docente pelo mesmo instituto. Diretor do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho da Unicamp. Entre suas publicações mais recentes estão Políticas de combate à pobreza no município de São Paulo e Processo de industrialização: do capitalismo originário ao atrasado.

 

Mercosul

Com Samuel Pinheiro Guimarães, embaixador, que foi Secretário-Geral do Itamaraty de 2003 a 2009 e ministro para Assuntos Estratégicos de 2009 a 2010. É autor do livro Quinhentos Anos de Periferia: uma contribuição ao estudo da política internacional.

A China e a integração econômica regional

O convidado para a palestra é o economista Carlos Medeiros, professor-doutor do Instituto de Economia Industrial da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Organizou o livro Polarização mundial e crescimento em 2001. “Esta é uma reflexão que eu já faço há algum tempo sobre a economia chinesa e a economia asiática. Talvez um pouco cansado de estudar América Latina e Brasil, e de olho no meu ofício, que é o desenvolvimento econômico, e tendo em vista certa exaustão que se passa na região, bem como a espetacular taxa de crescimento da China, me parece importante olhar aquele canto do mundo, investigar seus impactos, não só sobre a economia regional, mas também sobre a economia mundial.”

O Brasil no mundo

Esta palestra, ministrada pelo economista  João Manoel Cardoso de Melo, um dos fundadores da Unicamp e das Faculdade Campinas (Faccamp), onde é diretor-geral. João Manoel é autor de O capitalismo tardio, obra clássica sobre o país, e de diversos artigos. A mesa, que tem o objetivo de fazer uma análise ampla da evolução recente e das tendências e perspectivas da economia mundial, suas relações com a geopolítica no limiar do século XXI. Integra o módulo “Economia Internacional: Geopolítica, Hegemonia e Império”, sob a coordenação de Luiz Gonzaga de Melo Beluzzo.

O leste asiático: Japão

O objetivo desse trabalho é analisar o conjunto do Japão e dos países do leste asiático desde meados dos anos 1980 até o período pós-crise de 1997. A palestra integra o módulo Economia Internacional: Geopolítica, Hegemonia e Império, coordenado por Luiz Gonzaga Beluzzo. Ana Claudia Além é doutora em Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e gerente de comércio exterior do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O terceiro pedido

Um documentário sobre o processo de impeachment sofrido pela presidente Dilma Roussef.

Desaprendendo na escola

Primeiro havia o saber consagrado. Em seguida aprender a se interrelacionar, aprender conforme o interesse do aluno. Hoje a questão é desaprender as estruturas que mascaram o real criativo. Com o professor Renato Janine Ribeiro, doutor e professor titular na USP. Dentre suas obras destaca-se Sociedade contra o social – o alto custo da vida pública no Brasil, prêmio Jabuti em 2001.

O encontro com o outro

Joel Rufino dos Santos aborda o conceito de democracia racial e de cultura universal. Diz que na vida, todo tempo, estão nascendo processos culturais autônomos, com relação ao mercado e ao Estado, que em um determinado momento são apropriados por eles. Esses processos culturais produzem seus intelectuais que inventam, criam, educam. Rufino coloca que a democracia, os direitos humanos e a cultura não são universais. Joel Rufino dos Santos é doutor em comunicação e cultura pela UFRJ, onde leciona Literatura. Historiador, romancista e membro do Comitê Científico Internacional do Programa Rota do Escravo – UNESCO. Publicou “A história política do futebol brasileiro”; “Crônicas de indomáveis delírios” e “Quando eu voltei, tive uma surpresa”, premiado com o troféu Orígenes Lessa, na categoria Melhor para o Jovem, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, em 2000.

Sexo sem casamento

O médico psiquiatra Paulo Gaudêncio reflete sobre o sexo sem casamento. Gaudêncio é formado pela Faculdade de Medicina da USP. Lecionou nos cursos de graduação e pós-graduação da PUC-SP e PUC-Sorocaba; na Faculdade de Filosofia Sedes Sapientia e no curso de pós-graduação em Medicina Esportiva da Faculdade de Educação Física da USP. É docente do MBA da Media Marketing School e do Programa Avançado de Desenvolvimento de Executivos da Unisinos-RS. Dedica-se à psicoterapia de grupo há 40 anos.

O sexo como mito

A partir da análise do conto “Notas Antropofágicas e cartas de um sedutor”, de Hilda Hilst, Eliane Robert Moraes comenta que a capacidade da fantasia erótica invade outros espaços, de preferência aqueles que são um oposto da atividade erótica, como é o caso da religião. Para ela, a fantasia sexual é dominante, imperialista, colonialista, e coloniza tudo o que está em sua volta. Avança sobre áreas não sexuais, erotizando-as. Outros autores citados por Eliane são Sthendal e Marquês de Sade. Para stendhal, o amor é um prazer da imaginação, e para Sade, toda felicidade do homem está na imaginação. Na concepção de Eliane, a máxima do erotismo ocidental é: amo, logo penso ou, amo, logo escrevo. Eliane Robert Moraes é professora de Literatura na PUC-SP, crítica literária e autora dos livros “Sade: a felicidade libertina e o corpo possível”.

O envelhecimento

A expectativa de vida triplicou nos últimos tempos. Dependendo da classe social e do país, a longevidade já alcança os 90 anos, podendo passar a 120 dentro de pouco tempo. Para Gaudêncio, a única forma de não desenvolver um envelhecimento patológico é saber lidar com as mudanças. Manter-se jovem implica ter coragem de abandonar os caminhos pré-estabelecidos das relações emocionais e racionais para construir novos rumos. Paulo Gaudêncio é psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina da USP. Lecionou nos cursos de graduação e pós-graduação da PUC-SP e PUC-Sorocaba; na Faculdade de Filosofia Sedes Sapientia e no curso de pós-graduação em Medicina Esportiva da Faculdade de Educação Física da USP. É docente do MBA da Media Marketing School e do Programa Avançado de Desenvolvimento de Executivos da Unisinos-RS. Dedica-se à psicoterapia de grupo há 40 anos.

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