Séries

O que é uma significação musical?

Com a filósofa e musicista Antonia Soulez, pesquisadora do Centre International de la Recherche Scientifique de Paris e integrante do Colégio Internacional de Filosofia. É autora de vários livros de pesquisa sobre a filosofia da linguagem. O tema da palestra é: o que é uma significação musical? E trata de aproximar da escrita filosófica termos considerados musicais.

Homem globalizado, com que direito?

Eduardo Bittar fala sobre o surgimento e os valores do Direto moderno e do Direito contemporâneo. E a partir da análise destes dois períodos da história do Direito, discute as possibilidades de uma reforma judiciária nos dias de hoje.

Eduardo Bittar: livre-docente e doutor, professor associado do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. É também professor titular de Filosofia do Direito da Faculdade de Direito da FAAP e pesquisador pela FAPESP nas Universidades de Lyon I e II e de Paris (Sorbonne III e III), na França, em 1999.

Você quer o que deseja?

Uma pergunta profundamente humana. A dúvida e a decisão são exclusivas da nossa espécie. Aponta para o fato muito comum de uma pessoa lutar por algo e se desinteressar assim que o obtem. Com o psicanalista Jorge Forbes.

“Ficantes”

Neste programa o padre Julio Lancelotti discute o “ficar”, a forma como os jovens da atualidade realizam a aproximação amorosa. Analisa as possíveis origens e consequências desse comportamento. Discute a verdadeira dimensão do amor e o papel dos pais na educação para esse amor. Dá um belo exemplo de um amor transcendente e incondicional. Julio Lancelotti é formado em Pedagogia, e responde pela coordenação do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Pastoral do Menor, em São Paulo, instituição voltada ao público infanto-juvenil que vive nas ruas.

A inquietude do futuro: o tempo hiper-moderno

Com Gilles Lipovetsky, filósofo francês, professor de filosofia da Universidade de Grenoble, teórico da hipermodernidade, autor dos livros A era do vazio, O luxo eterno, O império do efêmero, entre outros.

Ouvindo um mundo diferente

A música eletrônica é uma revelação na forma de composição e escuta. É uma música que toca o corpo, além da palavra, e capta um gozo desbussolado. Não é questão de gostar ou não, mas de entender sua importância e funcionamento. Com o músico Lipe Forbes e o jornalista Guilherme Werneck.

Direito à comunicação 1

“Eu pergunto: o telespectador sabe quando começa, ou quando começou, e quando vai terminar a concessão da emissora x? Qualquer uma delas na cidade de São Paulo ou do Brasil? Ninguém sabe. Isso é escondido. Justamente para evitar que a população se manifeste sobre a qualidade desse serviço público. Quando a água chega em casa com mau gosto, ou o ônibus atrasa, tem um telefone lá pra reclamar. É uma concessão pública igual à televisão. Só que aqui a gente não tem pra quem reclamar”. A reflexão é de Laurindo Leal Filho (jornalista, sociólogo, escritor), que participa com Jorge Kajuru (jornalista esportivo, radialista, apresentador de televisão) desta edição do programa Direitos de Resposta. Direitos de Resposta é uma produção independente exibida em cumprimento a acordo judicial celebrado entre a Rede TV!, o Ministério Público Federal e seis organizações da sociedade civil que moveram ação civil coletiva contra a violação de direitos humanos ocorrida no programa Tarde Quente.

Sarah de Roure e questões do feminismo

Sarah de Roure é historiadora, trabalhou na Sempreviva Organização Feminista (SOF) e é militante da Marcha Mundial das Mulheres. Nesta conversa com estudantes de Jornalismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) em São Paulo, ela propõe uma reflexão sobre o que é a violência contra a mulher e como funciona isso, do ponto de vista das políticas públicas.

Diversidade sexual 3

Este programa da série Direitos de Resposta retoma o debate acerca da diversidade sexual. Com a participação de Maitê Schnneider (atriz, poetisa, presidente da União Brasileira de Transexuais) e Cláudia Wonder (escritora, performer e atriz, coordena o Grupo de Estudos e Discussão de Masculinas, Efeminados, Transexuais, Transgêneros e Travestis Flor do Asfalto).

Saiba mais sobre o programa Direitos de Resposta.

O filho fora do casamento

Com Tai Castilho, terapeuta, fundadora do Instituto de Terapia Familiar de São Paulo. “O tema que eu vou desenvolver é complexo, e não vamos esgotá-lo hoje, porque envolve a cultura, as relações sociais, mitos, o casal, a família, a criança e o adolescente. A gente sabe que numa relação de casal são duas pessoas que se encontram e se escolhem para viver um processo de união que, na verdade, é um processo que se dá pela vida toda, porque a gente está sempre se casando e sempre se separando da nossa origem, das nossas famílias de origem. E quando duas pessoas se encontram, elas se encontram em duas culturas diferentes. Cada família é uma cultura diferente da outra. Essas culturas vem carregadas de mitos – o mito da família feliz, o mito do casal feliz, inabalável, perpetuado pelos filhos, do casal que não se separa, que não briga, dos homens fortes, mulheres frágeis, e das mulheres fortes, homens frágeis. Muitas vezes a gente escolhe alguém pra sair de algum lugar, algum lugar que foi fundante da gente na família. A gente não tem esses pensamentos? Na minha família vai ser tudo diferente. No meu casal vai ser tudo diferente, nunca mais quero viver o que eu vivi na minha casa de origem. Não é assim que a gente pensa? E de repente a gente está repetindo alguma coisa. Como é forte a origem. E a gente nem imaginava. Como é que a gente repetiu tanto? Então esse tema estou colocando nesta moldura justamente pra trazer pra vocês a complexidade e o grande número de situações que a gente vive quando pensa em filho fora do casamento. Por exemplo, a gente pode ver muitos casais casados, com aquela aparência do casal casado, com o filho ali, e aquele filho não está naquele casamento, porque aquele filho foi pensado por um só, não foi pensado pelos dois. Quantas situações vocês conhecem de casais que se unem e depois pensam num filho, mas o filho não é deles, é de outro casamento, do casamento dos pais. Quantos filhos os filhos têm que são dados de presente aos avós? Pra cuidar dos avós? Então também não estão naquele casamento. Então a gente precisa pensar em quem são os filhos do casamento e que casamento é esse.”

O problema: Maquiavel

Vamos ver como a gente enfrenta os problemas tradicionais que ocorrem aos seres humanos nestes últimos séculos nesses novos tempos, onde a velocidade e os conceitos de tempo e de espaço mudaram. O desemprego, por exemplo: como enfrentávamos? O que mudou? O que orienta então a nossa ação? Com Renato Janine Ribeiro, professor titular de ética e filosofia política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Agir contra o destino – a tragédia grega e o combate contra a destruição anunciada

Com Antonio Medina Rodrigues, professor de Língua e Literatura Grega na USP. Conferencista da Casa do Saber, Medina é, também, tradutor, poeta e ensaísta. “A primeira coisa que assusta ou deixa perplexo alguém hoje é saber que o mundo tão culto como o mundo grego acreditasse em fatalidade: aquilo que tem que ser, será. Em geral esta ideia está em todos os folclores do mundo inteiro, esta superstição em relação a um futuro, e este futuro é desastroso. Mas que os gregos, que viveram a Era das Luzes no século V, acreditassem nesta relação fatal que a vida tem com os deuses. Esta parece ser a razão da fatalidade: o ser humano sabe que alguma coisa vai lhe acontecer.”

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