Paulo Gaudêncio fala sobre comer demais e de outros excessos que cometemos, como resultado de fatores físicos, psicossomáticos, emocionais. Explica que o ser humano tem conflitos, mas faz escolhas buscando a satisfação. O que está em foco nesta palestra é a forma de lidar com nossas emoções básicas, como a angústia e a ansiedade, que podem resultar em frustração e busca de compensação. Gaudêncio nos mostra a diferença entre ser maduro e imaturo e nos ensina que aquele que melhor souber lidar com suas emoções, mais chances terá de ser feliz.
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Tristeza
Este Café Filosófico, da série Balanço do Século XX – Paradigmas do Século XXI, tem como tema a tristeza, sob coordenação da filósofa Márcia Tiburi . Márcia Tiburi é professora do programa de pós-graduação em Filosofia e apresentadora do programa A bela e a Fera da TV Unisinos – Futura. A tristeza enquanto afeto tem uma história e Márcia Tiburi toca no núcleo atemporal desta questão. Estamos sempre submetidos ao presente e à impossibilidade de retornar a este presente. Não tocamos nem no passado, nem no futuro e ao mesmo tempo não podemos tocar nem mesmo no próprio presente. Sempre submetidos à sensação de finitude, a experiência da dor aparece como caráter efêmero e passageiro da existência. Ficar triste neste contexto é justamente se deparar com a dor de morrer e de morrer a conta-gotas, a cada momento, a cada instante. Esse sentimento está sempre acompanhado do luto e da melancolia e, no momento da nossa época, com a depressão. É necessário aprender para tornar a tristeza algo mais suportável, mas isso depende de uma compreensão histórica e cultural. É o que ela faz ao percorrer este sentimento, iluminando grandes filósofos e pensadores da história e provocando uma profunda reflexão quando diz que estamos vivendo o tempo de agora, uma verdade e uma beleza deste instante.