O casamento sob o ponto de vista estritamente antropológico é diferente nas diversas regiões do país e do planeta? Existem formas saudáveis de existir essa instituição, sem a rudeza do sentimento de obrigação? Com o antropólogo Carlos Rodrigues Brandão.
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Série Viva! – Arte! – Ana, mulher rendeira
Em Itinga, no Vale do Jequitinhonha (MG), a rendeira Ana Pereira Lima conta sobre como a arte de fazer renda é fácil, quase como se estivesse brincando.
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O encontro com o desconhecido
O desconhecido começa a ser valorizado na Revolução Francesa: o novo passa a ser importante. Hoje valorizamos tanto a novidade que a nossa ação fica aquém da ação de inovar. Um dos dramas da modernidade, nesse sentido, é a necessidade de fazer escolhas e buscar o novo o tempo todo. Com o filósofo Renato Janine Ribeiro.
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Série Viva! – Ofícios! – Hugo Martins e a arte sacra
Seu Hugo Martins, escultor, é de Paracatu (MG), e conta sobre o ofício de modelar a madeira, transformando-a em arte sacra.
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O irmão
Milton Hatoum fala sobre a questão da família no romance. Ele cita alguns romances, entre eles “O vermelho e o Negro”, de Stendhal, onde esses temas são abordados. No conto de Guimarães Rosa “Os irmãos Dagobé”, por exemplo, o tema da vingança está presente na estória e nas relações familiares. Já no romance “Esaú e Jacó”, de Machado de Assis, a história narra as rivalidades entre irmãos. Milton acrescenta que em famílias onde não haja conflitos, onde todos se respeitam, não dão bom romance, ela é um tema essencialmente romanesco.
Milton Hatoum: professor de Literatura na Universidade Federal do Amazonas. Participou de antologias de contos brasileiros no México e na Alemanha e publicou contos nas revistas Europe e Grand Street. Colabora para revistas e suplementos literários brasileiros. Relato de um certo Oriente ganhou o Prêmio Jabuti de melhor romance em 1990.
gravado em 2008.
ref.: 212 betacam
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O amor é uma coisa que se aprende
O psicanalista busca nas origens das narrativas amorosas uma verdadeira revolução. A partir do século 18, o amor foi o agente ideológico da supremacia do indivíduo contra as regras sociais. Com isso, o sujeito passa a ter que inventar a si mesmo. Nós aprendemos a amar com as histórias que ouvimos.
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A vida profissional: o entediado
O tédio é a ausência do medo. Já o medo é o sal da vida: ele ajuda a educar nossos filhos e nos educa. Só nos sentimos felizes quando estamos estimulados por um desafio. Na vida emocional o outro tem de ser sempre um constante desafio. Com o psiquiatra Paulo Gaudêncio.