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A palavra paixão vem do grego “pathos”. Surge, na língua portuguesa, como patologia e indica um sentido oposto à ação: quando falamos de ação somos ativos; quando falamos sobre paixão, somos passivos, portanto padecemos. É deste ponto de partida que o filósofo Renato Janine Ribeiro abordou o tema.

Para o jurista Miguel Reale Júnior, a amizade resulta de uma eleição que não pressupõe identidade de crenças ou de ideias, mas de um querer bem desinteressado, recompensado pela troca de experiências, mesmo que conflituosas. Tem-se gosto pelo outro e isso basta.

Vão ocorrer cada vez mais separações, nos casamentos, nas parcerias, nas amizades. Não está na hora de construir uma ética da separação? Com o filósofo Renato Janine Ribeiro.

A premiada diretora de “Terra Estrangeira” e “Linha de Passe” falou sobre como o amor tem sido tratado no cinema ao longo da história a partir do drama de alguns dos mais emblemáticos personagens femininos da sétima arte.

A vida profissional é competitiva como nunca foi. Mas é também necessário que ela nos realize. Podemos nos realizar cortando a garganta do outro? Ou é preciso pautar normas, viver o respeito ao outro? Com o economista Eduardo Gianetti.

O workaholic é o sujeito de compulsão desenfreada pelo trabalho. A pessoa vê o mundo e a si própria pela lente do trabalho. Marcada pela alienação de si mesmo, o workaholic está sem posse de sua própria identidade e, portanto, de seus limites: a única certeza de que dispõe é que desaparecerá. Com a filósofa Scarlett Marton.

Existe uma solução contraditória quanto ao casamento em nossa sociedade. A Igreja diz que ele é um sacramento. A sociedade de consumo, a ideia de viver o prazer e várias experiências. Com isso, nossa sociedade tem a tarefa de propor novos ideais e ressimbolizar o laço conjugal. Com a psicanalista Maria Rita Kehl.

Nas sociedades aristocráticas, os filhos eram educados para a transmissão da honra e da reputação. Nos dias de hoje, o casamento tornou-se solúvel, e o valor afetivo ao filho mudou. Antes ele era o centro. Agora tudo se relativizou, inclusive a ideia de limite e hierarquia. Com o psicoterapeuta Jurandir Freire Costa.