Este programa da série Direitos de Resposta tem a participação do Frei David Raimundo dos Santos, da Educafro (à época a maior rede de cursinhos pré-vestibulares para negros no país) e da educadora Isabel Aparecida dos Santos, supervisora pedagógica do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Casa Dez. Saiba mais sobre o programa Direitos de Resposta.
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Agir contra o destino – a tragédia grega e o combate contra a destruição anunciada
Com Antonio Medina Rodrigues, professor de Língua e Literatura Grega na USP. Conferencista da Casa do Saber, Medina é, também, tradutor, poeta e ensaísta. “A primeira coisa que assusta ou deixa perplexo alguém hoje é saber que o mundo tão culto como o mundo grego acreditasse em fatalidade: aquilo que tem que ser, será. Em geral esta ideia está em todos os folclores do mundo inteiro, esta superstição em relação a um futuro, e este futuro é desastroso. Mas que os gregos, que viveram a Era das Luzes no século V, acreditassem nesta relação fatal que a vida tem com os deuses. Esta parece ser a razão da fatalidade: o ser humano sabe que alguma coisa vai lhe acontecer.”
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O envelhecimento
A expectativa de vida triplicou nos últimos tempos. Dependendo da classe social e do país, a longevidade já alcança os 90 anos, podendo passar a 120 dentro de pouco tempo. Para Gaudêncio, a única forma de não desenvolver um envelhecimento patológico é saber lidar com as mudanças. Manter-se jovem implica ter coragem de abandonar os caminhos pré-estabelecidos das relações emocionais e racionais para construir novos rumos. Paulo Gaudêncio é psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina da USP. Lecionou nos cursos de graduação e pós-graduação da PUC-SP e PUC-Sorocaba; na Faculdade de Filosofia Sedes Sapientia e no curso de pós-graduação em Medicina Esportiva da Faculdade de Educação Física da USP. É docente do MBA da Media Marketing School e do Programa Avançado de Desenvolvimento de Executivos da Unisinos-RS. Dedica-se à psicoterapia de grupo há 40 anos.
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O necessário retorno ao mundo vivido
Estamos numa época em que impera a visão científica do mundo. Acha-se que as teorias científicas têm um valor ontológico – e que, portanto, a filosofia tornou-se inútil. As ciências dão uma imagem limitada e abstrata da realidade, que pressupõe uma camada de experiência mais originária, pela qual entramos em contato primeiro com a realidade, isto é, pela qual percebemos o mundo. O intuito da fenomenologia, uma das vertentes mais importantes da filosofia do século XX, é tentar descrever esta camada originária da experiência. Tarefa muito difícil, uma vez que essa camada fica encoberta pelas construções e projeções da cultura e da ciência. Merlau-Ponty dedicou sua obra inteira a uma fenomenologia da percepção, que visa dar conta da realidade tal como ela aparece originariamente. Da presença em estado puro, ou seja, do mundo sensível, antes que tenham sido encobertos pelas categorias oriundas da ação prática e do conhecimento científico. Com o filósofo francês Renaud Barbaras.
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