amor

O envelhecimento

A expectativa de vida triplicou nos últimos tempos. Dependendo da classe social e do país, a longevidade já alcança os 90 anos, podendo passar a 120 dentro de pouco tempo. Para Gaudêncio, a única forma de não desenvolver um envelhecimento patológico é saber lidar com as mudanças. Manter-se jovem implica ter coragem de abandonar os caminhos pré-estabelecidos das relações emocionais e racionais para construir novos rumos. Paulo Gaudêncio é psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina da USP. Lecionou nos cursos de graduação e pós-graduação da PUC-SP e PUC-Sorocaba; na Faculdade de Filosofia Sedes Sapientia e no curso de pós-graduação em Medicina Esportiva da Faculdade de Educação Física da USP. É docente do MBA da Media Marketing School e do Programa Avançado de Desenvolvimento de Executivos da Unisinos-RS. Dedica-se à psicoterapia de grupo há 40 anos.

“Ficantes”

Neste programa o padre Julio Lancelotti discute o “ficar”, a forma como os jovens da atualidade realizam a aproximação amorosa. Analisa as possíveis origens e consequências desse comportamento. Discute a verdadeira dimensão do amor e o papel dos pais na educação para esse amor. Dá um belo exemplo de um amor transcendente e incondicional. Julio Lancelotti é formado em Pedagogia, e responde pela coordenação do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Pastoral do Menor, em São Paulo, instituição voltada ao público infanto-juvenil que vive nas ruas.

O meu mundo caiu: a traição amorosa

Vamos discutir a ação neste mundo em que a liberdade tem por preço a insegurança. Nossa vida custa caro às vezes. Vamos trocar ideias sobre nossas experiências. Com Tai Castilho, terapeuta, fundadora do Instituto de Terapia Familiar de São Paulo.

A separação dos amantes

Poucos temas despertaram tanto o interesse dos artistas e do público quanto a paixão amorosa. Clássicos da literatura e do teatro, como Romeu e Julieta, comovem as pessoas há séculos ao apresentarem o drama do casal de apaixonados. Flávio Gikovate fala sobre o amor, a diferença entre amor e sexo e sobre os impedimentos internos e externos que separam os casais. Para ele o que leva à separação dos amantes é algo que está dentro de nós e está relacionado a nossas primeiras experiências afetivas.

Flávio Gikovate: médico, formado pela Universidade de São Paulo. Desde 1967 trabalha como psicoterapeuta. Em 1970, foi assistente clínico no Institute of Psychiatry da Universidade de Londres.

Aprender pelas técnicas do amor

Com a modernidade, a técnica passou a influenciar cada aspecto da vida do indivíduo. Marcelo Coelho trata de dois grupos de tecnologia: as do corpo (como cirurgias plásticas, academias) e as da comunicação (internet, orkut, celular, chats). Técnicas que são herdeiras das revoluções industriais e indissociáveis do nosso modo de viver atual, atingem em cheio os encontros e desencontros amorosos. A técnica, hoje, faz parte do amor.

Marcelo Coelho: formado em Ciências Sociais pela USP, onde fez mestrado em sociologia com tese sobre a construção de Brasília e o governo Kkubitschek. É articulista da Folha de S. Paulo desde 1984. de 1997 a 2003, foi professor de jornalismo cultural na Faculdade Cásper Líbero. Publicou, entre outros, Gosto se discute (1994), Jantando com Melvin (1998) e Folha Explica Montaigne (2002).

Aprender a amar na música popular (um sarau de voz e violão)

O tema deste encontro, também um sarau de voz de violão, integra o módulo sob curadoria de Contardo Calligaris, psicanalista. Com o músico e professor Arthur Nestrovski e a cantora Ná Ozzetti.

Aprender a amar no teatro

Com o psicanalista Contardo Calligaris, curador do módulo “Século XXI: amar é coisa que se aprende”, e o dramaturgo e diretor teatral Gerald Thomas.

O casamento como fato afetivo

O casamento é uma das instituições humanas mais difíceis de definir. Ao longo da história, ele serviu nas suas origens como uma maneira de preservar a tribo, passou por uma fase em que servia para preservar o patrimônio de grupos e só muito recentemente na história da humanidade é visto como um fato afetivo.

Para falar desses vários, ângulos do casamento fato social, jurídico, afetivo, cultural, neste primeiro programa do módulo “o casamento como formação da identidade” o psicanalista Ivan Capelato investiga as relações entre o casamento e o nosso psiquismo. e apresenta uma abordagem incomoda e ousada.

Para capelato, a base afetiva do casamento não é o amor, mas sim a angústia. angústia que, segundo Freud e Lacan, nos move sempre na busca impossível para preencher um vazio existencial. E que acaba nos trazendo a aliança com o outro.

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