Blog

  • A inquietude do futuro: o tempo hiper-moderno

    A inquietude do futuro: o tempo hiper-moderno

    Com Gilles Lipovetsky, filósofo francês, professor de filosofia da Universidade de Grenoble, teórico da hipermodernidade, autor dos livros A era do vazio, O luxo eterno, O império do efêmero, entre outros.

  • Ouvindo um mundo diferente

    Ouvindo um mundo diferente

    A música eletrônica é uma revelação na forma de composição e escuta. É uma música que toca o corpo, além da palavra, e capta um gozo desbussolado. Não é questão de gostar ou não, mas de entender sua importância e funcionamento. Com o músico Lipe Forbes e o jornalista Guilherme Werneck.

  • Direito à comunicação 1

    Direito à comunicação 1

    “Eu pergunto: o telespectador sabe quando começa, ou quando começou, e quando vai terminar a concessão da emissora x? Qualquer uma delas na cidade de São Paulo ou do Brasil? Ninguém sabe. Isso é escondido. Justamente para evitar que a população se manifeste sobre a qualidade desse serviço público. Quando a água chega em casa com mau gosto, ou o ônibus atrasa, tem um telefone lá pra reclamar. É uma concessão pública igual à televisão. Só que aqui a gente não tem pra quem reclamar”. A reflexão é de Laurindo Leal Filho (jornalista, sociólogo, escritor), que participa com Jorge Kajuru (jornalista esportivo, radialista, apresentador de televisão) desta edição do programa Direitos de Resposta. Direitos de Resposta é uma produção independente exibida em cumprimento a acordo judicial celebrado entre a Rede TV!, o Ministério Público Federal e seis organizações da sociedade civil que moveram ação civil coletiva contra a violação de direitos humanos ocorrida no programa Tarde Quente.

  • À sombra de um delírio verde

    À sombra de um delírio verde

    Na região Sul do Mato Grosso do Sul, fronteira com Paraguai, o povo indígena com a maior população no Brasil trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território.
    Expulsos pelo contínuo processo de colonização, mais de 40 mil Guarani Kaiowá vivem hoje em menos de 1% de seu território original. Sobre suas terras encontram-se milhares de hectares de cana-de-açúcar plantados por multinacionais que, juntamente com governantes, apresentam o etanol para o mundo como o combustível “limpo” e ecologicamente correto.
    Sem terra e sem floresta, os Guarani Kaiowá convivem há anos com uma epidemia de desnutrição que atinge suas crianças. Sem alternativas de subsistência, adultos e adolescentes são explorados nos canaviais em exaustivas jornadas de trabalho. Na linha de produção do combustível limpo são constantes as autuações feitas pelo Ministério Público do Trabalho que encontram nas usinas trabalho infantil e trabalho escravo.
    Em meio ao delírio da febre do ouro verde (como é chamada a cana-de-açúcar), as lideranças indígenas que enfrentam o poder que se impõe muitas vezes encontram como destino a morte encomendada por fazendeiros.
    À Sombra de um Delírio Verde
    Tempo: 29 min
    Países: Argentina, Bélgica e Brasil
    Narração: Fabiana Cozza
    Direção: An Baccaert, Cristiano Navarro, Nicola Mu
    thedarksideofgreen-themovie.com

  • Sarah de Roure e questões do feminismo

    Sarah de Roure é historiadora, trabalhou na Sempreviva Organização Feminista (SOF) e é militante da Marcha Mundial das Mulheres. Nesta conversa com estudantes de Jornalismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) em São Paulo, ela propõe uma reflexão sobre o que é a violência contra a mulher e como funciona isso, do ponto de vista das políticas públicas.

  • Manifestações Literárias

    Manifestações Literárias

    Uma releitura das obras Madame Bovary (Gustave Flaubert), Macunaíma (Mario de Andrade), Hamlet (William Shakespeare) e A Legião Estrangeira (Clarice Lispector) em convergência com os tempos atuais, com as ruas e seus habitantes, seus movimentos e manifestações de diversidade. A literatura clássica, revista por pensadores contemporâneos e confrontada com a cultura atual. Com a historiadora Margareth Rago, José Miguel Wisnik, Leandro Karnal, Noemi Jaffe, entre outros.

    Produzido em 2016 por Liquid Media Laab e Shot Filmes.

  • Entre Rios

    Entre Rios

    O documentário conta a história da cidade de São Paulo sob a perspectiva de seus rios e córregos. Até o final do século XIX esses cursos d’água foram as grandes fontes da cidade. Hoje, escondidos pelas canalizações, passam despercebidos pela maioria dos paulistanos. Mas, na época de chuvas, a cidade pára quando as enchentes mostram a face soterrada da natureza local.

    Entre Rios fala sobre o processo de transformação sofrido pelos cursos d’água paulistanos e as motivações sociais, políticas e econômicas que orientaram a cidade a se moldar como se eles não existissem. A boa notícia é que a cidade, assim como os rios, está em constante transformação e pode tomar novos rumos dependendo dos valores e anseios de sua sociedade.

    O video foi realizado em 2009 como trabalho de conclusão de Caio Silva Ferraz, Luana de Abreu e Joana Scarpelini no curso em Bacharelado em Audiovisual no SENAC-SP, mas contou com a colaboração de várias pessoas que temos muito a agradecer.

    Direção:
    Caio Silva Ferraz

    Produção:
    Joana Scarpelini

    Edição:
    Luana de Abreu

    Animações:
    Lucas Barreto
    Peter Pires Kogl
    Heitor Missias
    Luis Augusto Corrêa
    Gabriel Manussakis
    Heloísa Kato
    Luana Abreu

    Camera:
    Paulo Plá
    Robert Nakabayashi
    Tomas Viana
    Gabriel Correia
    Danilo Mantovani
    Marcos Bruvic

    Trilha Sonora:
    Aécio de Souza
    Mauricio de Oliveira
    Luiz Romero Lacerda

    Locução:
    Caio Silva Ferraz

    Edição de Som:
    Aécio de Souza

    Orientadores:
    Nanci Barbosa
    Flavio Brito

    Orientador de Pesquisa:
    Helena Werneck

    Entrevistados:
    Alexandre Delijaicov
    Antônio Cláudio Moreira Lima e Moreira
    Nestor Goulart Reis Filho
    Odette Seabra
    Marco Antonio Sávio
    Mario Thadeu Leme de Barros
    José Soares da Silva

  • Diversidade sexual 3

    Diversidade sexual 3

    Este programa da série Direitos de Resposta retoma o debate acerca da diversidade sexual. Com a participação de Maitê Schnneider (atriz, poetisa, presidente da União Brasileira de Transexuais) e Cláudia Wonder (escritora, performer e atriz, coordena o Grupo de Estudos e Discussão de Masculinas, Efeminados, Transexuais, Transgêneros e Travestis Flor do Asfalto).

    Saiba mais sobre o programa Direitos de Resposta.

  • O filho fora do casamento

    O filho fora do casamento

    Com Tai Castilho, terapeuta, fundadora do Instituto de Terapia Familiar de São Paulo. “O tema que eu vou desenvolver é complexo, e não vamos esgotá-lo hoje, porque envolve a cultura, as relações sociais, mitos, o casal, a família, a criança e o adolescente. A gente sabe que numa relação de casal são duas pessoas que se encontram e se escolhem para viver um processo de união que, na verdade, é um processo que se dá pela vida toda, porque a gente está sempre se casando e sempre se separando da nossa origem, das nossas famílias de origem. E quando duas pessoas se encontram, elas se encontram em duas culturas diferentes. Cada família é uma cultura diferente da outra. Essas culturas vem carregadas de mitos – o mito da família feliz, o mito do casal feliz, inabalável, perpetuado pelos filhos, do casal que não se separa, que não briga, dos homens fortes, mulheres frágeis, e das mulheres fortes, homens frágeis. Muitas vezes a gente escolhe alguém pra sair de algum lugar, algum lugar que foi fundante da gente na família. A gente não tem esses pensamentos? Na minha família vai ser tudo diferente. No meu casal vai ser tudo diferente, nunca mais quero viver o que eu vivi na minha casa de origem. Não é assim que a gente pensa? E de repente a gente está repetindo alguma coisa. Como é forte a origem. E a gente nem imaginava. Como é que a gente repetiu tanto? Então esse tema estou colocando nesta moldura justamente pra trazer pra vocês a complexidade e o grande número de situações que a gente vive quando pensa em filho fora do casamento. Por exemplo, a gente pode ver muitos casais casados, com aquela aparência do casal casado, com o filho ali, e aquele filho não está naquele casamento, porque aquele filho foi pensado por um só, não foi pensado pelos dois. Quantas situações vocês conhecem de casais que se unem e depois pensam num filho, mas o filho não é deles, é de outro casamento, do casamento dos pais. Quantos filhos os filhos têm que são dados de presente aos avós? Pra cuidar dos avós? Então também não estão naquele casamento. Então a gente precisa pensar em quem são os filhos do casamento e que casamento é esse.”

  • O problema: Maquiavel

    O problema: Maquiavel

    Vamos ver como a gente enfrenta os problemas tradicionais que ocorrem aos seres humanos nestes últimos séculos nesses novos tempos, onde a velocidade e os conceitos de tempo e de espaço mudaram. O desemprego, por exemplo: como enfrentávamos? O que mudou? O que orienta então a nossa ação? Com Renato Janine Ribeiro, professor titular de ética e filosofia política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

  • Agir contra o destino – a tragédia grega e o combate contra a destruição anunciada

    Agir contra o destino – a tragédia grega e o combate contra a destruição anunciada

    Com Antonio Medina Rodrigues, professor de Língua e Literatura Grega na USP. Conferencista da Casa do Saber, Medina é, também, tradutor, poeta e ensaísta. “A primeira coisa que assusta ou deixa perplexo alguém hoje é saber que o mundo tão culto como o mundo grego acreditasse em fatalidade: aquilo que tem que ser, será. Em geral esta ideia está em todos os folclores do mundo inteiro, esta superstição em relação a um futuro, e este futuro é desastroso. Mas que os gregos, que viveram a Era das Luzes no século V, acreditassem nesta relação fatal que a vida tem com os deuses. Esta parece ser a razão da fatalidade: o ser humano sabe que alguma coisa vai lhe acontecer.”